Skull And Bones – Review | Vale a pena jogar?

Jogo sobre pirataria foi lançado pela Ubisoft dividindo opiniões, mas ainda tem um grande potencial para crescer!

Skull and Bones jogo ganha data de lançamento
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Skull And Bones - Review | Vale a pena jogar?

Inicialmente idealizado pela Ubisoft como uma DLC de Assassin’s Creed IV: Black Flag, algum tempo depois Skull and Bones acabou se tornando um jogo próprio com uma temática envolvendo piratas. Contudo, ao longo dos últimos anos o título acabou passando por diversos adiamentos em seu lançamentos até que finalmente estivesse pronto para chegar ao mercado.

Foi então que, após tantas mudanças no seu caminho, o mesmo foi lançado em 16 de fevereiro de 2024. Mas será que toda essa espera valeu a pena? Confira abaixo o que temos a dizer neste review.

A premissa do jogo Skull and Bones

Em Skull and Bones, o jogador embarca em experiências emocionantes ao navegar por águas inexploradas em busca de desafios, competições e construção de itens e navios. Começando do zero, o usuário precisa aumentar o seu nível de Infâmia. Para isso, deve aceitar contratos para missões, participar de caças ao tesouro, envolver-se em combates navais, saquear fortalezas e muito mais. Conforme a infâmia cresce, o protagonista ganha acesso a projetos que permitem criar melhores navios, armas, acessórios e mobiliário com os recursos coletados.

O enredo do jogo se passa no Oceano Índico durante a tumultuada segunda Era de Ouro da Pirataria. Trata-se de uma era caótica e implacável de piratas na qual facções em guerra disputam o poder em mares sem lei.

A polêmica sobre os gráficos

A melhor forma de começarmos a analisar o impacto do lançamento de Skull and Bones, e também o que ele entregou, é já iniciar falando justamente sobre aquele ponto que foi o mais polêmico em seu lançamento: os gráficos. Desde as fases de testes para o público já era possível ver nas redes sociais comentários sobre os gráficos do jogo, sempre sendo destacado que para o momento atual ele estaria ultrapassado.

E sim, pela promessa da empresa e os comentários feitos, realmente o jogo não entrega tudo o que poderia. Ainda assim, mesmo com esse problema consegue ainda entregar um resultado mediano e aceitável. Isso é, caso você não seja o maluco dos gráficos em 60 fps e de última geração. Se você for um desses, então certamente deve passar longe do jogo.

Outro ponto muito comentado, e que também concordo, é o fato de que incomoda o seu personagem não ter uma voz no jogo. Todas as cenas de missões apenas outros personagens falam com você, e nunca temos uma resposta em voz para eles. Você é um pirata mudo, e isso certamente incomoda bastante ao longo de toda sua trajetória.

A jogabilidade de Skull and Bones e seus eventos do mapa

Nova Imagem de Skull and Bones
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Muito também foi falado por pessoas sobre a jogabilidade de Skull and Bones, já que não temos aqui algumas situações que poderiam ser aproveitadas. Por exemplo, ao contrário de Assassin’s Creed IV: Black Flag, aqui você não consegue invadir o návio inimigo para saquear seus pertences ou travar batalhas. O foco é realmente o combate naval, nada mais. As abordagens, quando feitas, são rápidas cenas mostrando os seus piratas já puxando o navio para uma invasão. Algo que, obviamente, incomodou muita gente.

Um ponto muito positivo do jogo, por sua vez, é a extensão do seu mapa. Ok, temos poucas cidades, muitos postos avançados, mas não dá pra reclamar que para um jogo de pirataria não temos um mapa extenso para navegar, pilhar, e acumular moedas e outros objetivos.

O grande problema aqui ainda é que mesmo com tantos mares, nós temos eventos constantemente repetidos. Faltou em Skull and Bones simplesmente uma mão da Ubisoft para diversificar seus eventos, adicionar recursos, e criar um mundo mais aleatório e perigoso para os seus jogadores. Afinal, em algum momento você cansa de ficar repetindo as mesmas missões.

A temporada 1 de Skull and Bones já está em andamento

Um dos motivos pelo qual demorei um pouco mais de tempo para analisar o resultado de Skull and Bones foi justamente o lançamento da sua temporada 1 – intitulada como Maré Brava. A esperança era que aqui nós teríamos mais perigos, eventos, e missões. Entretanto, novamente, enfrentamos limitações.

Ficar repetindo missões cansa. Além disso, completar o passe de temporada acabou sendo muito mais fácil que o esperado. Por exemplo, em pouco mais de uma é possível alcançar o nível 45 sem muito esforço. O problema aqui, no entando, é que a temporada completa conta com 90 dias.

Mas afinal, vale a pena jogar Skull and Bones?

Indo muito direto ao ponto: Depende do seu ponto de vista. No meu caso, sim, vale a pena. Mesmo com repetições e tantos outros defeitos, ainda assim Skull and Bones me atendeu muito bem como uma diversão. O meu grande problema com todo o título é que eu simplesmente achei fácil demais cumprir missões, ou até mesmo conquistar alguns objetivos. A questão do gráfico, por exemplo, não me incomoda tanto.

Minha experiência com o jogo sobre piratas da Ubisoft, no geral, é bem positiva. E a esperança é que, assim como muitos jogos de serviço já lançados, Skull and Bones venha a receber um tratamento especial do estúdio para explorar todo o potencial que ele poderia entregar. Com atualizações de gráfico, jogabilidade, e também a inclusão de mais missões, certamente podemos ter aqui um resultado interessante no futuro para os jogadores.

*Texto escrito através da experiência em um Xbox Series X com código enviado pela distribuidora.

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Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.