Imagina só: a vida na Terra foi destruída após uma guerra nuclear. Agora, a humanidade vive em uma Estação Espacial, organizada, porém pequena, com problemas populacionais e com saudades do chão. Depois de 97 anos, 100 jovens problemáticas são enviados de volta ao planeta em uma missão teste. A única forma de contato entre os adolescentes e a Estação são braceletes, mas eles tão na Terra sem regras e sem a menor ideia se sobreviverão.
Esta foi aposta da CW em março deste ano quando a primeira temporada de “The 100” estreou. Em 13 episódios fomos apresentado a Clarke (Eliza Taylor), Finn (Thomas McDonell), Bellamy (Bob Morley) e o restante dos cem na descoberta de uma Terra bonita, livre, porém selvagem. Enquanto isso, na Estação a Dra. Abigail (Paige Turco), mãe de Clarke e o Chanceler Thelonious tentam descobrir uma maneira de voltar ao planeta. São 13 episódios eletrizantes, cheios de ação e surpreendentemente bons levando em conta os últimos teen drama da emissora.
A segunda temporada, agora encomendada para a fall season deste ano, encontra os habitantes do espaço após uma guerra cruel e sangrenta com os grounders, habitantes da Terra. O grupo se separa. Alguns são levados para o Mount Weather por um grupo descendente da guerra nuclear passada. Outros são achados pela equipe que chegou à Terra da Dra. Outros, bom ninguém sabe.
Ação do começo ao fim, a aposta da CW neste início de 2014 tem se transformado em uma série interessante que, apesar do apelo adolescente, tem um bom roteiro e atuações descentes. Agora os habitantes do espaço não tem apenas os habitantes da Terra, uma única tribo como se acreditava, para lutar. O planeta parece muito mais hostil nesta segunda temporada do que se imaginava. A ideia de um planeta Terra castigado pela radiação e de grupos lutando por espaço e território nos faz perceber que, apesar de toda a inteligência, somos apenas animais sedentos por poder.
