MISSÃO: IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT | CRÍTICA

Classificação:
Nota Surpreendente

Missão Impossível - Efeito Fallout pôster brasil
Divulgação

Inspirada na série homônima, a franquia cinematográfica Missão: Impossível teve o seu primeiro filme lançado em 1996, há 22 anos. De lá pra cá muitos cenários foram percorridos e grandes tramas foram mostradas. Com destaque, claro, sempre para viradas inesperadas e com revelações mirabolantes. Afinal, trata-se de Ethan Hunt e sua equipe da IMF. Contudo, o que realmente tem dado um charme especial é que Tom Cruise, intérprete do protagonista, tem ousado ao realizar cenas perigosas ao longo dos anos. E claro, mais algumas sequências de grande ação também estão em Missão: Impossível – Efeito Fallout, filme que chegou aos cinemas nesta quinta-feira.

Na trama, em uma nova missão, os agentes da IMF devem recuperar 3 ogivas nucleares que estão prestes a cair nas mãos do misterioso John Lark e um grupo de seguidores do vilanesco Solomon Lane (Sean Harris), conhecido como os Apóstolos. Tudo parecia ir bem com a missão, até Ehtan se vê em uma situação de perigo: deixar um dos membros da equipe ser morto e manter a missão completa, ou salvar o amigo e perder os objetos. Suas atitudes neste momento então desencadeiam uma grande reação de perigo ao planeta, com sua missão de recuperar as ogivas agora sendo acompanhada de perto por August Walker (Henry Cavill), um agente da CIA conhecido por não ter medo de usar a força necessária para alcançar seus objetivos.

Como de costume, o novo Missão: Impossível começa apresentando a sua característica mensagem, além de desenrolar algo totalmente mirabolante envolvendo seus personagens. Contudo, o que mais chama atenção em seu desenvolvimento é a forma como o seu roteiro e direção funcionam, tudo sob o comando de Christopher McQuarrie. O desenvolvimento dado pelo cineasta para a trama, acompanhado das reviravoltas, cria uma abordagem de constante ação reunindo apenas aquilo que se tem de melhor da franquia até hoje.

Sua fotografia, é claro, não fica para trás com tal abordagem. As cenas podem estar em constante aceleração, mas são claras e muito bem projetadas em cada um dos seus momentos. Seja em uma perseguição de carro, ou em tomadas aéreas, tudo é muito bem trabalhado, sempre entregando apenas o que existe de melhor no gênero ao espectador.

Por sua vez, o elenco do projeto ainda consegue ajudar ainda mais quem está por trás das câmeras. A química entre Tom Cruise, Simon Pegg e Ving Rhames não é mais nenhuma novidade, assim como também a adição de Rebecca Ferguson chamou atenção em Nação Secreta. Contudo, as chegadas de Henry Cavill, Angela Bassett e Vanessa Kirby chamam muita atenção por conta da excelente química que toma conta das telas. Mesmo que Bassett seja a que aparece menos, sua personagem é consistente.

Enquanto isso, Cavill tem algumas das melhores cenas ao lado de Tom Cruise. E talvez não apenas deste título, mas da franquia. Por sua vez, Kirby também protagoniza uma interessante cena no início da produção que chama atenção em como acontece e no encanto que causa com a presença do protagonista.

Tom Cruise pendurado em um helicópteros para efeito fallout
Divulgação: Paramount Pictures

Além das cenas com as novas adições, outras ao longo do filme envolvendo Cruise e seus companheiros mais antigos também são marcantes, inclusive aquela que mostra o encontro de Lane com Hunt. Sean Harris, com apenas uma palavra, faz com que toda a sequência se torne ainda mais incrível, enquanto a participação de Ferguson como Ilsa neste novo ponto se torna um grande ponto realmente interessante no arco da personagem.

Uma coisa é certa: com tanta preparação, e até mesmo uma pausa nas filmagens por conta do acidente envolvendo Tom Cruise, Missão: Impossível – Efeito Fallout entrega aquele que é o título mais constante e incrível da franquia até aqui. A trama é absurdamente bem elaborada, com mudanças drásticas e revelações certas dentro da sua proposta.

Trata-se do tipo de roteiro que tem uma complexidade interessante entre as personagens, além de apresentar cenas realmente de tirar o fôlego ao longo do seu desenvolvimento. Isso é claro, ganha ainda mais destaque quando se tem conhecimento do envolvimento de Cruise com cenas envolvendo um pulo de para-quedas, ou aprender a pilotar um helicóptero apenas para ele fazer sozinho a sequência em questão. Ou seja, não importa o que você busque analisar, os pontos a serem destacados serão sempre positivos para este que já é um dos maiores filmes de ação dos últimos anos.

Efeito Fallout é aquele típico filme que você vai sempre querer rever, mas que precisa ser visto primeiro em uma grande tela de cinema.

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Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.