SCORPION | PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Scorpion
Scorpion

Produções com personagens com uma grande inteligência estão sempre em desenvolvimento. O gênio sempre chama atenção em diversas circunstâncias, seja com nomes como protagonistas ou coadjuvantes. De tal forma, alguns projetos acabam surgindo com abordagens diferentes enquanto as produções buscam uma forma simples para a evolução da temática. Independente do gênero, as características de genialidades também estão em destaque atualmente. The Big Bang Theory pode ser um exemplo, mas outros títulos como The Blacklist, Sherlock e The Mentalist apresentam personagens inteligentes que estão inseridos no meio da criminalidade. Entretanto, inovações também sempre podem acontecer em qualquer aspectos para uma construção. A mais nova aposta trata-se da estreante Scorpion, que acaba colocando seus protagonistas em um envolvimento com o governo para resolver problemas que exijam sua capacidade intelectual.

A trama começa mostrando uma grande missão policial, mas apresentando apenas um garoto como o hacker que era procurado por  entrar no sistema da NASA. Após isso, história passa a mostrar a vida de Walter (Elyes Gabel), o homem com o quarto QI mais elevado do mundo. Com o objetivo de oferecer soluções para os problemas do planeta, ele monta a Scorpion, uma empresa para a qual recruta pessoas com os melhores intelectos. Agora, além de unirem suas mentes para resolver problemas de relevância global, eles também ajudam uns aos outros a se sentirem parte integrante da sociedade. Entre os membros da equipe estão Toby (Eddie Kaye Thomas), um gênio especializado no comportamento humano; Happy (Jadyn Wong), gênio da mecânica; e Sylvester (Ari Stidham), um gênio das estatísticas. Nem tudo parece perfeito na vida do quarteto, mas eles acabam indo trabalhar para o governo, sob o comendo de Cabe Gallo (Robert Patrick). Com isso, Walter acaba reconhecendo mais um gênio e pela falta do grupo em entender o mundo, acaba contratando sua mãe, Paige (Katharine McPhee), que passa a ser responsável por traduzir o mundo para eles.

Alguns títulos precisam de um tempo para prender o espectador, podendo variar de minutos até episódios completos, mas isso não acontece com Scorpion. Desde a primeira cena o capítulo já chama atenção, conseguindo uma conquista com uma única sequência e sabendo como trabalhar cada detalhe desde então. Walter logo é apresentado, mostrando sua distorção para o mundo com sua falta de sentimentalismo, o que passa a ser um ponto forte para o mesmo. É exatamente no contexto, sem perder tempo, que logo conhecemos o restante da equipe e Gallo aparece com a missão. A trama tem início neste ponto, com as possibilidades levando os personagens de volta para uma lanchonete que aparece no início. Com o andar do caso dramático, logo revelações são feitas e Paige acaba sendo inserida de uma forma racional dentro do grupo por ser mãe de um pequeno gênio.

Fica também evidente desde o primeiro momento que o programa será mais um daqueles que acompanham os casos da semana, mas acaba sendo tão original em outras questões que conquista um status de único. É mais um projeto com a inteligência no centro, com um protagonista, mas com espaço para todos os envolvidos brilharem. Tudo parece ser uma grande engrenagem no roteiro, que funciona bem exatamente por distribuir “funções” entre seus personagens. Além disso, o início da temporada ainda deixa espaço para grandes questões serem levantadas com o tempo.

Citações são feitas sobre o passado, mas será que flashbacks serão mostrados para um conhecimento mais profundo dos membros da equipe? Qual será a grande variedade nos casos que podem ser trabalhados? No caso de Walter casos do passado já foram abordados de alguma forma, mas os outros terão a mesma chance? Dramas na vida particular encontrará espaço no cotidiano? Além disso, eles terão um momento na vida pessoal? Qual será o envolvimento de Paige e Walter? Todas as questões citadas e outras ficam abertas, podendo criar possibilidades com o desenvolvimento do projeto. Scorpion é ousada em certos momentos, comuns em outros, mas pode passar pela malha dos cancelamentos e surpreender ainda mais dentro de suas possibilidades. Uma série de TV interessante e que apresentou apenas acertos até o momento, conquistando atenção e público.

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Marco Victor
Marco Victor
Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.

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