Anthem | Jogamos! Veja o que achamos das duas demos

Faltam pouco mais duas semanas para o lançamento do novo título da Electronic Arts, Anthem. O game está sob desenvolvimento da Bioware, e atraiu muita atenção nas últimas semanas com a disponibilização da Demo Vip e da Demo Aberta.

Anthem é um game multiplayer, que muitos definem como um looter shooter. O que isso quer dizer? É uma mistura de de um jogo de tiro (nesse caso, em terceira pessoa) com RPG e muitas armas para escolher, que geralmente você ganha dos inimigos mortos. O gênero ficou conhecido com a franquia Borderlands, e os maiores nomes hoje são Destiny, The Division e o free-to-play Warframe.

Com grandes concorrentes a encarar, Anthem veio com objetivo de acertar onde eles eram mais fracos, prometendo um jogo com uma base sólida, muitas opções de customização e conteúdo a ser distribuído com o tempo gratuitamente, para que seus jogadores continuem no game por muito tempo.

O que as demos mostraram

Durante a demo VIP, o maior destaque infelizmente foram os erros de conectividade. Durante o primeiro dia, não consegui passar da tela inicial, e muitos outros jogadores afirmaram ter o mesmo problema. Foi apenas no segundo dia que conseguir entrar nos servidores, e não sem mais problemas de conexão e muitos bugs.

Tratando se de um jogo que será lançado em menos de duas semanas, ter tantos problemas é um pouco preocupante. Porém, a Bioware e seus desenvolvedores afirmaram que a versão da demo era uma versão de 6 semanas atrás, com muitos problemas presentes já resolvidos.

Deixando de lado os bugs, não posso deixar de dizer que o jogo era divertido. Voar é muito satisfatório, e cada Javelin (as armaduras robóticas que você usa) tem seu próprio estilo de jogo, trazendo variedade ao combate. Quando você aprende a usar as habilidades e a incrível manobrabilidade que as Javelins permitem, você se sente uma verdadeira máquina de guerra, pra Homem de Ferro nenhum botar defeito.

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As habilidades são um show à parte.

A jogabilidade e o combate

Em Anthem, as armas de fogo são sua fonte básica de dano. Como em outros RPG’s, grande parte do seu foco vai para o uso de habilidades, e enquanto elas recarregam você usa atira para causar mais dano. A mira e as armas em si não tem um impacto muito realista, lembrando um pouco algumas amas de Destiny, com pouquíssimo recuo e zero efeito gravitacional. Muitos inimigos também não são empurrados pelas balas, o que contribui para aumentar essa sensação.

A atração fica por conta das habilidades, que vão desde mísseis teleguiados a explosões elementais parecidas com magia. novamente, cada classe se comporta de uma forma diferente e possui sua própria gama de skills. Aliar essas habilidades com os equipamentos certos garante bônus aos ataques e te permite fazer combos, que funcionam Assim: você (ou um membro do seu time) usa uma skill com o status primer (que marca o inimigo). Caso esse inimigo seja atingido com uma skill com o status ignition, ele será atingido por um combo e sofrerá muito mais dano que o normal.

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Combos causam um estrago muito maior aos inimigos.

O conteúdo de Anthem

Durante as demos, haviam três missões para serem feitas, que eram parte da história do jogo, e uma Fortaleza, que faz parte do conjuntos de desafios finais do jogo. Para ser sincero, foi muito pouca coisa. Em cerca de duas horas foi possível terminar tudo, e o único motivo para voltar foi testar as outras Javelins.

Você também podia andar livremente pelo mundo – o que era minha parte preferida, pois voar à vontade pelo mapa era uma sensação muito boa – e fazer alguns pequenos objetivos que surgiam pelo caminho, mas eles não eram muitos e você podia rodar alguns minutos no mapa sem sequer ver um inimigo.

Com essas demonstrações disponíveis, a conclusão que chegamos é de que havia um ótimo jogo ali, com o potencial para uma grande aventura. A preocupação está justamente no mundo de Anthem, que no atual estado não teria muita coisa para se fazer.

O que vem no lançamento

Ben Irving, desenvolvedor da Bioware e responsável pelo game, respondeu muitas perguntas dos jogadores no último dia 7, pelo twitter.

As maiores dúvidas vinham de três questões: microtransações, bugs e conteúdo de jogo. Ben e os outros desenvolvedores afirmaram que nenhum conteúdo será bloqueado para quem não quiser pagar, e que adquiri-los no jogo, sem gastar dinheiro real, levaria um tempo justo para os jogadores. Sobre os bugs, o time afirmou que muitos deles já foram corrigidos e outros estavam sendo resolvidos.

Com relação ao mais preocupante: o conteúdo. A EA divulgou uma imagem com o Roadmap de Anthem, que mostra tudo o que saíra no primeiro no ano do jogo. Muitas coisas ainda estão sem detalhes, mas a produtora promete que o jogo sempre estará lançando coisas novas e gratuitas para os jogadores.

Anthem | Jogamos! Veja o que achamos das duas demos

Animado para o lançamento de Anthem? O jogo chega dia 22 para Xbox One, PC, via Origin e PlayStation 4! Assinantes Origin Access têm acesso antecipado de dez dias ao game, começando o gameplay já nesta semana!

*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. A cópia da Demo VIP foi fornecida pela Electronic Arts.