No dia 1º de agosto, a WB Games do Brasil realizou a 9ª edição da WB Summit, evento anual em que a empresa apresenta ao público os jogos que lançará nos próximos meses. Um desses jogos é Assassin’s Creed Odyssey, desenvolvido pela Ubisoft, que passou a utilizar a Warner para publicar seus jogos no país, há cerca de um ano.
Apresentado durante a E3 2018, Odyssey é a mais nova entrada da consagrada franquia, que já vendeu mais de 100 milhões de cópias desde 2007. Mas o que esperar do novo título? Nós tivemos acesso à uma versão de testes durante a WB Summit e vamos trazer para vocês as nossas impressões!
As semelhanças com Origins
A comparação é inevitável para qualquer pessoa que tenha jogado ou mesmo visto Assassin’s Creed Origins, lançado no fim de 2017. O jogo do ano passado inovou ao lançar elementos de RPG na série, dentro de um enorme mundo aberto, com diversas missões principais e secundárias. Quando assisti ao primeiro gameplay, ainda na E3, achei os títulos muito parecidos, principalmente pelo HUD e pela semelhança gráfica.
Mas, felizmente, as semelhanças acabam aí. Odyssey se passará na Grécia, e Origins foi no Egito. Só isso nos dá uma ideia de como o universo do game mudou. A Grécia, país que chama atenção pela beleza de suas paisagens naturais, está muito bem representada no jogo. Na parte do mapa em que podemos jogar, chama atenção as águas cristalinas, a natureza e até mesmo a vida selvagem. Tudo chamando muito atenção. É bom citar, no entanto, que o teste foi feito no kit de desenvolvedor do Xbox One X, que tem uma qualidade igual ao do console top de linha da Microsoft.
Missões
Na demo, a Ubisoft disponibilizou a opção de escolhermos os dois personagens jogáveis: Alexios e Kassandra. Embora não haja diferença prática na jogabilidade entre eles – segundo a própria publisher -, a situação muda em outros fatores.
Alexios, homem, e Kassandra, mulher, vão enfrentar a Grécia de formas diferentes. Com a introdução do sistema de perguntas e respostas, os jogadores vão passar por situações diferentes, com suas decisões ditando o rumo da história. Um povoado pode ser hostil se te ver cometendo um crime, por exemplo, enquanto outros podem te tratar como herói por ter eliminado uma ameaça.
Em uma das missões que pude jogar com Kassandra, conheci o filósofo Sokrates. Questionador, como a história nos conta, ele me apertou quando disse a ele que havia decidido matar um assassino. Mas isso não me tornaria um assassina também? Como eu, tirando a vida de quem tirou outras vidas, poderia ser melhor do que ele? Qual o sentido teria em me igualar ao criminoso? Eu também não me tornaria uma? Aparentemente, Odyssey terá diversas decisões morais a serem tomadas. Sokrates, inclusive, parece ser um dos personagens centrais da trama.
Na outra missão que joguei, disputei uma batalha com 300 NPCs na tela. 150 x 150, sendo que o objetivo primário era derrubar os generais e comandantes do exército inimigo, fazendo-os perder força. A batalha é longa, mas bastante divertida. Uma adição interessante.
Das outras opções disponíveis, não consegui jogar a missão de barco, que é semelhante às de Black Flag. No entanto, de acordo com a Ubi, os jogadores terão uma profundidade maior nesse tipo de aventura.
O que esperar?
Se comecei a demo com um pré-conceito de estar vendo mais do mesmo, sai dela esperançoso. Por mais que existam semelhanças entre os Origins e Odyssey, a grandiosidade e profundidade do novo jogo tende a chamar muito mais atenção do que o seu antecessor. A Grécia é um ambiente novo, maior e com atratividade visual maior do que o Egito. E os novos estilos de missões, colocando Esparta x Atenas, vai trazer uma diversão ainda maior.
Assassin’s Creed Odyssey será lançado no dia 5 de outubro deste ano para PlayStation 4, Xbox One e PC, via Steam e Uplay. O título já se encontra em pré venda nas principais lojas do varejo brasileiro e nas lojas virtuais dos consoles, em diversas versões, com benefícios que incluem acesso antecipado ao jogo e o passe de temporada incluso.
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