BATMAN: THE ENEMY WITHIN | Máscara Partida

Nota do editor: Como Batman: The Enemy Within – The Telltale Series será dividido em cinco episódios, o Jornada Geek vai publicar reviews individuais de cada capítulo. Não iremos atribuir notas individuais para cada capítulo, deixando para o texto do último episódio uma avaliação completa do jogo. Por se tratar de um jogo episódico, essa review contém spoilers que podem estragar a experiência do jogador. Leia por conta e risco!

BATMAN: THE ENEMY WITHIN | Máscara Partida

O terceiro capítulo de Batman: The Enemy Within, chamado de “Máscara Partida”, chegou ao público no dia 21 de novembro. Assim como nos primeiros episódios (confira aqui as críticas do episódio 1 e do episódio 2), o jogo mantém a pegada de envolver o jogador em dilemas e tomar que parecem bastante importantes para o rumo da história.

No entanto, a Telltale segue com a premissa introduzida no segundo capítulo, de focar mais as relações do personagem como Bruce Wayne, e não como Batman. E essa história deu  certo? Nossa opinião sobre o episódio começa agora, em mais uma review do Jornada Geek!

De cara, uma surpresa

O capítulo anterior terminou com o grupo de supervilões, chamado de Pacto, recuperando o corpo do Charada e a Mulher Gato aparecendo no covil. E o novo, como não poderia ser diferente, começa a partir desse momento.

São reveladas as razões de porquê um defunto congelado foi parar dentro do esconderijo de supervilões e, confesso, as razões reveladas até me deixaram mais tranquilo. Eu achava que eles puxariam alguma magia para trazer o cara de volta à vida, mas parece que a Telltale não perdeu o rumo com isso. O defunto foi parar ali por outro motivo, o que até gera mais interesse pelos rumos futuros da história.

Batman: The Enemy Within – The Telltale Series
Foto: Divulgação

A Mulher Gato

Como não poderia de ser, Selena Kyle é o centro das atenções no episódio. A decisão que você tomou no jogo anterior sobre ela é lembrada aqui, assim como enfrentar as consequências. É possível contornar a situação se você tiver jogo de cintura e escolher as respostas corretas, mas caberá ao jogador se vai confiar ou não na ladra. E essa decisão passa por momentos de intimidade entre os dois, bem legal.

Além disso, a presença dela liga um alerta em Arlequina pela proximidade com Bruce. Afinal, como um playboyzinho rico, que decidiu se aventurar no submundo, conhece alguém como ela? Essa dúvida é levada ao extremo, até o fim do episódio, quando algo surpreendente acontece.

Batman: The Enemy Within – The Telltale Series
Foto: Divulgação

A transformação de João Ninguém

João é incumbido por Arlequina de vigiar Bruce e Selina, e daí nasce uma das melhores cenas do episódio. Esperto, a impressão que temos é que ele começa a ligar os pontos de que Bruce é o Batman…

João Ninguém também é um dos destaques do episódio, pois começa a dar às caras de uma forma mais conhecida nos quadrinhos. Embora ele ainda não tenha se tornado o Coringa, seus comportamentos psicopatas são mostrados e bem explorados pela Telltale. Eu sei que minhas respostas e ações não vão impedir o inevitável, mas é legal tentar dar uma freada no personagem quando se tem oportunidade.

Batman: The Enemy Within – The Telltale Series
Foto: Divulgação

 

Veredito

Máscara Partida é um episódio consistente, que dá uma boa sequência ao jogo e é um excelente “meio de temporada”. Com mais uma escalada de emoções, os jogadores tem cerca de 2h30 de jogatina, passando por todos os núcleos da temporada. Até mesmo Tiffany voltou a ser lembrada e deu as caras, mesmo que rapidamente. Parece que para ter uma importância maior no penúltimo capítulo.

O game está disponível digitalmente para Xbox OnePlayStation 4, PC e Mac, via SteamGOG.com e Telltale Store. O “Season Pass Disc” também já está disponível e inclui acesso a todos os episódios subsequentes, à medida que forem lançados, via download. As versões para dispositivos iOS e Android também estão disponíveis.

*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.

Jornalista e fã de videogames desde criança. Já teve Mega Drive, Game Boy Color, PS1, PS2, PS3, PS Vita, Nintendo 3DS e agora tem PS4, PSVR e PC Gamer. Para ele, o melhor jogo da história é Chrono Trigger, mas Metal Gear Solid 3, Final Fantasy X, Red Dead Redemption 2 e The Last of Us completam o Top-5.