Flywrench é um jogo… estranho. É um puzzle onde devemos controlar uma navezinha e passar por barreiras e outros obstáculos, combinando as cores de nossa nave com as cores das barreiras. Branco com branco, verde com verde, vermelho com vermelho, essas coisas. A premissa básica do game é essa, tudo bem simples.
O jogo precisa apenas de um direcional e dois botões para rodar. Será que isso é o suficiente para entreter, ou ficou minimalista demais para ser divertido? Vamos ver agora, em mais uma crítica do Jornada Geek.
Rapadura é doce, mas não é mole não
Dois botões, subir e descer a nave. Passar em barreiras. Parece simples, não é? Mais ou menos. As fases iniciais do game são bem fáceis, com barreiras de uma cor e sem muita criatividade. Mas, conforme vamos desbloqueando novos planetas, o jogo fica realmente complicado. Prepare-se para um teste de reflexos e paciência se quiser chegar ao fim das muitas, muitas fases que o game possui. Pense em jogos como Hotline Miami, onde morremos e somos colocados de volta na ação de maneira rápida e rasteira. E morremos de novo e de novo até entender como passar daquela parte.
Para controlar a nave, usamos o direcional direito e apertamos X para fazer com que ela ganhe impulso e suba. Pense em algo como Flappy Bird. Segurar o botão X faz a nave ficar vermelha e dar um mergulho para baixo. Segurar quadrado faz com que a nave gire e tome a cor verde. Não apertar nada faz ela ficar branca. Usamos essas combinações para quebrar diferentes barreiras, que estão entre o início e fim dos estágios. Tudo é muito rápido, o que dá uma sensação de velocidade muito legal ao game. Isso também faz com que sessões de jogo curtas sejam e sempre proveitosas.
Batidas e visuais
Não temos muito do que falar no lado visual. O gráfico do jogo é simples, mas charmoso e funciona bem pra o que é proposto aqui. As cores são vibrantes, e combinam muito bem. Esteticamente, é um game agradável aos olhos e com um estilo visual bem interessante. Sendo realista, mais que isso para o tipo de gameplay que temos seria pura invenção.
O som do game é muito legal, com trilhas que nos deixam empolgados e ficam na cabeça. Principalmente se você curtir eletrônica e seus subgêneros. Cada mundo do game tem uma trilha que toca durante as fases, e elas nunca ficam tempo demais para serem repetitivas. O estilo corrido e rápido faz com que passemos pelos mundos de maneira ligeira, sem ficar tempo o suficiente para enjoarmos do que escutamos. Assinada pelo artista Daedelus, a trilha sonora me agradou bastante.
Resumindo
Flywrench é um jogo com mecânicas bem originais, que não vemos sempre. Ele é difícil sem ser roubado, e tem uma curva de aprendizado agradável. Modos de dificuldade, leaderboards e time trial ajudam a dar uma vida extra ao game.
Eu gostei de meu tempo com Flywrench, mesmo não sendo fã de jogos nesse estilo. Mas, quando vemos um título bem feito e caprichado como esse, não tem como achar ruim. Espero ver ele em consoles portáteis ou celulares, porque esse estilo rápido é excelente para sessões curtas de jogo e serve como um ótimo passatempo. Pela trilha sonora e pelo desafio, vale a pena jogar.
O título está à venda na PSN brasileira por R$ 21,50 e na Steam por R$ 13,99.
*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.