RAIN WORLD | Não para de chover!

Olá, leitores! Hoje vamos estrear mais um espaço aqui no Jornada Geek, o Jornada Indie. Neste espaço, falaremos exclusivamente de jogos indies, aqueles produzidos por empresas independentes e com orçamento não tão grande como dos títulos AAA.

A nossa estreia será com Rain World, da Adult Swim Games e que foi lançado na última terça, 28, para PlayStation 4 e Windows, via Steam.

Vamos ao review!

A primeira impressão que tive quando abri Rain World em meu PS4 foi a de que jogaria um jogo no estilo de Badland. Essa impressão se foi no instante em que comecei a controlar o “Slugcat”, uma mistura de gato, minhoca e lesma criado pelos desenvolvedores para ser o protagonista do game. Isso porque o título da Adult Swin Games é um jogo de plataforma em 2D, com gráficos em 16-bits que mais me lembrou alguns títulos de Mega Drive.

Seu objetivo como o slugcat é encontrar sua família, que se separou de você após uma forte chuva. Isso foi divulgado na abertura cinemática antes do lançamento. O gato-minhoca-lesma está sozinho em um mundo gigante (pro seu humilde tamanho) e cheio de perigos.

Basicamente, você tem que encontrar comida, se proteger da chuva e evitar predadores para sobreviver. Para isso, é preciso escalar pelas ruínas de uma civilização antiga e encontrar abrigos para se proteger da chuva, quando ela vier. Falhe em qualquer uma dessas atividades e você vai morrer, cruelmente, seja de fome, pela chuva ou devorado por uma das criaturas bizarras que habitam o universo de Rain World.

Rain World
Foto: Divulgação

Graficamente, Rain World cumpre seu papel. Vejam só: é um jogo com uma proposta diferente, em 2D e longe do realismo que se vê em jogos de última geração. Mas os diversos canos pelos quais você passa te dá uma clara sensação de labirinto e de não saber pra onde ir. Isso é bom e ruim. Bom porque você explora o mapa bastante, ruim porque perde muito tempo visitando lugares onde não precisaria ir. Além do mais, a arte apresentada é bem bacana, somada à forma como se conta a história.

A jogabilidade, no entanto, deixa a desejar. Um jogo de plataforma com movimentos tão limitados que o jogo não mapeia vários comandos no controle, ou seja, te deixa com botões “mortos” na manete e os que têm são difíceis de serem usados, como de pular.  Portanto, além do grau de dificuldade de evitar chuva e inimigos, além de se alimentar com frequência, ficar refém de uma jogabilidade travada é um tiro no pé.

Conclusão do Jornada:

Nota Razoável

*Review elaborado usando a versão de PS4 do jogo. Cópia fornecida pela desenvolvedora.

Jornalista e fã de videogames desde criança. Já teve Mega Drive, Game Boy Color, PS1, PS2, PS3, PS Vita, Nintendo 3DS e agora tem PS4, PSVR e PC Gamer. Para ele, o melhor jogo da história é Chrono Trigger, mas Metal Gear Solid 3, Final Fantasy X, Red Dead Redemption 2 e The Last of Us completam o Top-5.